quarta-feira, 7 de março de 2012

Respeito é bom e preserva os dentes


Sou uma pessoa que respeita os demais. Sejam gremistas ou moranguinhos [olha a flauta], sejam negros ou brancos, judeus ou islamicos, gays ou heteros, não importa. Cada um em sua doçura de ser quem se é merece crédito e respeito.
Mas venho falar de algo que julgo desnecessário e simplesmente reprovável.
Eu já comentei no blog que dou uma olhada nos blogs da torcida vermelha, mas não comento nada, não me manifesto, apenas olho, analiso, e na maioria das vezes eu rio.
É claro que existem gremistas que fazem exatamente o contrário do que eu. Invadem comunidades do lado de lá, e se põe em discussões desnecessárias [mesmo porque sabemos quem é maior né?].
Perda de tempo, e dinheiro em banda larga.
Sem a flauta, sem a rivalidade e sem um perder e outro vencer, não há motivos pra existirem vermelhos e azuis. Quando nosso amor caiu pra 2ª, os pobres vermelhos nem sabiam o que fazer, não tinham o Imortal pra comparar, nem tirar sarro, ou mesmo [o que eu acho mais provável] admirar.
É assim aqui no sul.
Mas, não precisamos nos por em conversas absurdas, e nem falar demais, certo?
Chamar colorados de macacos pode parecer racista, mas eu chamo por saber que cada colorado só faz imitar o que o Grêmio já fez, como um macaco condicionado, um macaco que imita tudo o que o dono faz.
Já, chamar gremistas de gay sim é ofensivo e absurdo. Ofensivo porque se tratando de sexualidade, ninguém tem direito de falar, isso não muda o caráter de ninguém, e absurdo, porque a comunidade gremista é enorme demais pra generalizar.
Eu não invado lugares vermelhos pra falar bobagem, será que todos poderiam fazer isso?
Hoje fui chamada de merda, por um coloradinho que nem saiu das fraldas. Eu poderia me ofender, mas nem iria me estressar, um guri com menos idade que a minha primeira camiseta do Imortal campeão em 1994. Nem vale a pena.
O que me frustra e entristece é o ódio que se passa adiante por um ser azul e outro vermelho.
Cultivar o ódio somente por isso é mais que bobagem, é abominável. Meu pai é colorado, e hoje diante da derrota do vermelho e da vitória do azul, eu somente tirei sarro, ele contestou, mas fomos dormir nos amando mesmo assim. Já o menininho ignorante que tentou me rebaixar com certeza dormiu me odiando.
Talvez num futuro próximo o ódio entre torcidas diminua, e se cultive a paz, mas mantendo sempre a flauta.
Sei que meu time venceu, o deles perdeu. O time da Dilma perdeu pros meninos da vila, enquanto os guerreiros azuis superaram as próprias limitações e venceram.
Mas, não me vejo odiando ninguém por causa do Grêmio. O Grêmio me faz amar cada vez mais, não odiar. Esse é o meu Grêmio!
E lembrem-se sempre colorados que vem até aqui: podem continuar se instruindo, mas RESPEITO É BOM E PRESERVA OS DENTES!
Imortal é só um, e ele se mostra em cada partida importante. Esse é o Grêmio, que faz de mim mais uma caminhante. Uma caminhante vitoriosa com você meu Tricolor!
Dá-lhe Imortal!

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