domingo, 11 de março de 2012

O Grêmio que eu AMO!

O Grêmio que eu amo é falho, as vezes joga muito, as vezes joga pouco, as vezes tem nomes fortes e as vezes tem nomes que se tornam fortes a partir dele. O Grêmio que eu amo é inúmeras vezes maiores que eu.
Vendo a novela Pilantrinho Gaúcho, lembro de um cartaz em que dizia: "O Grêmio existirá para sempre Ronaldinho, e você?" Lembro-me de ter me comovido com a frase, não porque se tratava daquele horror protagonizado por esse guri sem honra, mas pela eternidade que ela esconde.
O Grêmio existe há mais de 100 anos, e eu apenas tenho 23 anos, 19 deles amando esse time.
O Grêmio para mim, representa em sua totalidade, tudo que a vida apresenta em sua teia infindável de acontecimentos, incognitas, mancadas, erros, acertos, desilusões... O Grêmio é com certeza o amor da minha vida.
Quando criança, desconhecia a história, apenas torcia e pronto. Vencia? Era flauta em cima dos colegas encarnados. Perdia? Era cabeça pra aguentar a flauta deles. E sempre foi assim. Até o momento em que me descobri doente, muito doente, de uma doença incurável: Gremistite. Uma inflamação aguda e sem cura, que me faz ficar com cefaléia, com dispnéia, e com uma sensação de sair do meu corpo e me transportar para outra dimensão.
Sim, sou louca pelo meu tricolor, e sempre será assim, e dando a dimensão exata disso, se eu acreditasse em deus, e um dia conhecesse ele, diria: Muito obrigada por me fazer GREMISTA!

Nenhum comentário:

Postar um comentário